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Cartilha MEC

REPORTAGEM DO CORREIO BRAZILIENSE

Kit Gay para alunos conterá um DVD com uma história aonde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade

Ele ainda nem foi lançado oficialmente. Mas um conjunto de material didático destinado a combater a homofobia nas escolas públicas promete longa polêmica. Um convênio firmado entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos) produziu kit de material educativo composto de vídeos, boletins e cartilhas com abordagem do universo de adolescentes homossexuais que será distribuída para 6 mil escolas da rede pública em todo o país do programa Mais Educação.

Parte do que se pretende apresentar nas escolas foi exibida ontem em audiência na Comissão de Legislação Participativa, na Câmara. No vídeo intitulado Encontrando Bianca, um adolescente de aproximadamente 15 anos se apresenta como José Ricardo, nome dado pelo pai, que era fã de futebol. O garoto do filme, no entanto, aparece caracterizado como uma menina, como um exemplo de um travesti jovem. Em seu relato, o garoto conta que gosta de ser chamado de Bianca, pois é nome de sua atriz preferida e reclama que os professores insistem em chamá-lo de José Ricardo na hora da chamada.

O jovem travesti do filme aponta um dilema no momento de escolher o banheiro feminino em vez do masculino e simula flerte com um colega do sexo masculino ao dizer que superou o bullying causado pelo comportamento homofóbico na escola. Na versão feminina da peça audiovisual, o material educativo anti-homofobia mostra duas meninas namorando. O secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC, André Lázaro, afirma que o ministério teve dificuldades para decidir sobre manter ou tirar o beijo gay do filme. “Nós ficamos três meses discutindo um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Acabamos cortando o beijo”, afirmou o secretário durante a audiência.

O material produzido ainda não foi replicado pelo MEC. A licitação para produzir kit para as 6 mil escolas pode ocorrer ainda este ano, mas a previsão de as peças serem distribuídas em 2010 foi interrompida pelo calor do debate presidencial. A proposta, considerada inovadora, de levar às escolas públicas um recorte do universo homossexual jovem para iniciar dentro da rede de ensino debate sobre a homofobia esbarrou no discurso conservador dos dois principais candidatos à Presidência.

O secretário do MEC reconheceu a dificuldade de convencer as escolas a discutirem o tema e afirmou que o material é apenas complementar. “A gente já conseguiu impedir a discriminação em material didático, não conseguimos ainda que o material tivesse informações sobre o assunto. Tem um grau de tensão. Seria ilusório dizer que o MEC vai aceitar tudo. Não adianta produzir um material que é avançado para nós e a escola guardar.”

Apesar de a abordagem sobre o adolescente homossexual estar longe de ser consenso, o combate à homofobia é uma bandeira que o ministério e as secretarias estaduais de educação tentam encampar. Pesquisa realizada pelas ONGs Reprolatina e Pathfinder percorreram escolas de 11 capitais brasileiras para identificar o comportamento de alunos, professores e gestores em relação a jovens homossexuais. Escolas de Manaus, de Porto Velho, de Goiânia, de Cuiabá, do Rio, de São Paulo, de Natal, de Curitiba, de Porto Alegre, de Belo Horizonte e de Recife receberam os pesquisadores que fizeram 1.406 entrevistas.

O estudo mostrou quadro de tristeza, depressão, baixo rendimento escolar, evasão e suicídio entre os alunos gays, da 6ª à 9ª séries, vítimas de preconceito. “A pesquisa indica que, em diferente níveis, a homofobia é uma realidade entendida como normal. A menina negra é apontada como a representação mais vulnerável, mas nenhuma menina negra apanha do pai porque é pobre e negra”, compara Carlos Laudari, diretor da Pathfinder do Brasil.

Comentário Pr. Paulo F. - Precisamos acordar! O mundo está perdido! Só Jesus para mudar o rumo deste país. Nós precisamos orar pelos nossos filhos, ensiná-los. Temos vivido em um tempo onde os valores familiares tem se perdido, onde tem se propagado a inversão de valores."VAMOS ACORDAR"!!!!!

Fonte: Correio Braziliense

O kit gay conterá um DVD com uma história onde um menino vai ao banheiro e quando entra um colega, ele se diz apaixonado pelo mesmo e assume sua homossexualidade, se dizendo Bianca. Veja vídeo e matéria completa a respeito deste tema, no mínimo estranho, polêmico.


O deputado Jair Bolsonaro (RJ) reage de forma veemente, em plenário, a essa vergonha que foi firmada em um convênio entre o Ministério da Educação (MEC), com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), e a ONG Comunicação em Sexualidade (Ecos), conforme publicou o Correio Braziliense.

3 comentários:

Anônimo disse...

ISSO É UM GRANDE AVANÇO PARA UM PAIS TÃO IPÓCRITA COMO O NOSSO QUE GOSTA DE EMPURRAR AS COISA PRA DE BAIXO DO TAPETE.
ENSINAR AS CRIANÇAS O RESPEITO PELA DIVERSIDADE É ESSENCIAL NOS DIAS DE HOJE,POIS CADA VEZ MAIS AS MINORIAS SÃO JOGADAS AS MARGEM,COM ISSO VEM OS GRANDES PROBLEMAS SOCIAS ...
ESTÁ NA HORA DE ACABAR COM A ESSA TRISTE REALIDADE, TODOS TEMOS DIREITOS DE SERMOS FELIZES COMO SOMOS E NÃO COMO OS OUTROS QUEREM!!
OBRIGADO.

Adelar Bitencourt Rozin disse...

Sexo, sexualidade é assunto para homens, mulheres e jovens, pratica e opcao sexual é coisa para homens e mulheres adultos com maturidade e consciencia para gostar ou nao gostar, optar ou nao optar, praticar sexo ou nao praticar, mas o mais importante de tudo que as pessoas entendam que a sexualidade é a ultima coisa que deve ser avaliada no comportamento humano. Primeiro a amizades, o amor, a familia, o coleguismo, o respeito, a educacao, cultura, igualdade, carater, solidariedade com os mais fracos ou diferentes, respeito pelas minorias e nao tolerancia! Nao vivemos na grecia antiga, nem na holanda, vivemos no brasil. Precisamos deixar a natureza, a evolucao humana seguir o seu curso normal. Nao devemos interferir sobremaneira a ponto de criar uma imposicao ideologica ou moda social. Entendo que esta cartilha tenha um excelente espaco nas universidades e no ultimo ano no segundo grau e deve abordar o respeito as diferencas, inclusive a sexualidade e os varios desdobramentos) bisexual, trisexual, homosexual, heterosexual, transsexual etc....). Observamos a natureza e podemos claramente entender que o aprendizado sexual dos animais irracionais É mais racional que dos humanos. Sera que teremos que sair na rua com uma placa nominativa com o tipo de sexualidade ou quais as opcoes sexuais?

Anônimo disse...

Não concordo pois onde está o direito do heterosexual?
O Bullyng não ocorre somente com os LGBTT, mas com tds que são diferentes...os mais baixos, mais gordos, albinos, enfim, c tds! E aí? Terá que ser criado um projeto de lei p defender a tds? Tbm qro 1!!!
Estão glorificando aos gays e esqecendo da maioria..n acho certo meu filho ser induzido a ser gay na escola. É para isso que serve o livre arbítrio! Ao inves disso, pq nao apronatm um material sobre a diversidade num todo? Alertando sobre o preconceito com os pobres, negros, outras crenças, outras culturas?