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Frente Evangélica reage à cartilha do MEC e esvazia plenário da Câmara |
25/05/2011 |
As Bancadas Evangélica e Católica se uniram contra a cartilha anti-homofobia apresentada pelo MEC nos últimos dias e decidiram endurecer diante do descumprimento de acordo por parte do Ministro da Educação, Fernando Haddad.
Após prometer permitir a participação dos parlamentares do segmento religioso na discussão do conteúdo do material, Haddad voltou atrás e declarou que o material está pronto para a distribuição nas escolas. Na madrugada desta quarta-feira (25/05), quando a Câmara dos Deputados concluía a votação do Código Florestal,os parlamentares da Frente Parlamentar Evangélica e da Frente Parlamentar Cristã se retiraram do plenário obstruindo a sessão extraordinária que se iniciava.
A medida foi apenas a primeira de uma série que o grupo promete tomar caso o MEC e o governo federal se
recusem a discutir a alteração do material e a suspensão de sua distribuição às escolas. Entre as medidas
estão a apresentação de um pedidos de CPI para investigar os contratos do MEC – o kit anti-homofobia teria
sido feito em parceria com uma ONG, sem licitação –, o pedido de afastamento do ministro Fernando
Haddad da pasta e a articulação de convocação do ministro da Casa Civil Antônio Palocci para explicar sua
evolução patrimonial nos últimos anos.
O deputado Marcelo Aguiar (PSC/SP), membro da diretoria da FPE, “Não estamos buscando barganha política,
mas mostrando que não aceitaremos esse ataque claro aos pilares da família e às nossas crianças”, afirmou.
Segundo Marcelo, o material custou R$ 11 milhões aos cofres públicos e seu conteúdo estimula a prática homossexual.
“Não há nenhum tipo de preconceito na nossa atitude. Queremos apenas que nossas famílias não sejam
atacadas com imagens e mensagens de incentivo a práticas que não deveriam chegar dessa forma às nossas crianças”, defendeu.
O vice-presidente da FPE, deputado Antony Garotinho, também afirmou que os parlamentares do segmento
evangélico não defendem o preconceito ou a homofobia. “Somos contra qualquer tipo de preconceito.
A homofobia ou qualquer outro tipo de atitude discriminatória é lamentável. Nossa posição é de
discordar com o uso de dinheiro público para publicar cartilhas incentivando a opção homossexual.
Educar contra o preconceito é uma coisa, mas o Estado incentivar as práticas homossexuais
é algo que não condiz com uma sociedade de opiniões livres”, acredita
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